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Três filmes nacionais para serem contemplados no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+

 

ESPECIAL

Hoje, dia 28 de junho, é o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA +, data marcada pela Rebelião de Stonewall (1969), que gerou uma série de movimentos pelos direitos e pela libertação LGBTQIA + em todo o mundo. Um momento de extrema importância para refletir e reafirmar as lutas, as artes, as existências e resistências.

O Mural da Ana Paula preparou uma lista especial com três filmes de cineastas brasileiros que empenharam-se em captar com sensibilidade, responsabilidade e empatia a diversidade da comunidade LGBTQIA +.

Confira as sugestões abaixo:

Madame Satã

“Madame Satã” retrata particularidades da vida da figura que dá nome à obra e sonha em se tornar um grande astro dos palcos. Ambientada no Rio de Janeiro, a produção trabalha as diversas faces do artista homossexual, presidiário, pai adotivo de sete filhos, negro e pobre. Ao assistir o longa-metragem, o espectador tem acesso ao círculo de amigos de João e toda a trajetória que precisou percorrer para se transformar no lendário personagem.

Vencedor da categoria de melhor filme do Chicago International Film Festival e do Festival de Cartagena, o filme coleciona uma série de conquistas nas mais consagradas premiações da indústria audiovisual. Seu elenco reúne grandes nomes da dramaturgia brasileira, sendo eles Lázaro Ramos, com o papel de protagonista, Marcélia Cartaxo, Flávio Bauraqui, Ricardo Blat e outros.

Karim Aïnouz produziu, em 2002, este drama biográfico brasileiro e francês, se consagrando como dono de um dos 100 melhores filmes nacionais de todos os tempos, de acordo com a Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

Assista ao filme aqui.

Música para Morrer de Amor

O longa-metragem é dirigido por Rafael Gomes e acompanha as histórias amorosas de três jovens que se desenrolam com a intensidade da trilha sonora. Isabela (Mayara Constantino) sofre com o fim de um relacionamento, Felipe (Caio Horowicz) quer se apaixonar e Ricardo (Victor Mendes), seu amigo, está apaixonado por ele. Uma história intensa e sentimental.

A produção foi exibida pela primeira vez em 2019 no festival NewFest, um dos mais importantes de cinema LGBT de Nova York, e teve estreia nacional pelo Festival Mix Brasil. Ambientado em São Paulo, a obra traz nuances sobre gênero e sexualidade ao som de músicas românticas.

O filme está disponível na plataforma de streaming Telecine.

Corpo Elétrico

O longa-metragem é dirigido por Marcelo Caetano e apresenta a trajetória de Elias, personagem de Kelner Macêdo, jovem que atuava como assistente em uma confecção de roupas, em São Paulo. Distante da família paraibana, o rapaz passa seus dias entre os tecidos do trabalho e encontros com homens. Entre serviço e diversão, a trama passa a desenvolver reflexões sobre possibilidades de futuro e reconexões com o passado que aproximam Elias de outros colegas da empresa. A obra apresenta ao público um grupo de jovens de classe média-baixa, abertos a novas configurações de sexualidade e gênero.

A produção nacional conquistou o prêmio APCA de melhor filme do ano, em junho de 2018, e traz Lucas Andrade, Welket Bungué, Ana Flavia Cavalcanti, Ronaldo Serruya e Henrique Zanoni interpretando personagens livres de amarras sociais.

O filme está *disponível no YouTube.

 

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