1° O retrato de Dorian Gray
Um dos primeiros clássicos que li, definitivamente é essencial para quem quer ler clássicos e não sabe por onde começar.
Nesse clássico, conhecemos Dorian Gray, em um primeiro momento descrito como um jovem educado e inocente. Quando Basil Hallward, um conhecido pintor, conhece Dorian, fica fascinado com jovem e decide eternizar essa beleza em um retrato.
Foi publicada em 1890 pela primeira vez numa revista e é um dos principais clássicos da literatura inglesa. Na época, a crítica não foi muito boa na verdade ele já sofreu alguns cortes pelo editor desta revista, pois o manuscrito trazia em algumas passagens nos relacionamentos entre os personagens algo que podia se pode interpretar um certo tom a de uma relação homoafetiva, o que pra época, no final da era vitoriana, era algo na época muito conservador.
O livro vai contar a história do Dorian Gray que era um jovem assim disse ter uma beleza muito impressionante, que conheceu um artista, Basil Hallard. Esse artista resolveu pintar um retrato de Dorian, pois ficou tão encantado com a beleza do jovem. Durante esse processo de pintura, chega um amigo de Basil, Lord Harry, que de certa forma, começa a ter uma influência negativa em Dorian, mostrando como ele pode usar essa beleza o que o que importa na vida é a beleza é a juventude são os prazeres.
A obra cresce de acordo com os momentos em que a inocência de Dorian vai se esvaindo dele, e com uma pitada de mágica na história, cada vez que o jovem olha para o retrato feito por Basil, ele se desfigura mais.
2° Cem anos de solidão
Uma obra do escritor colombiano Gabriel García Márquez, “Cem anos de solidão” recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982, e é atualmente considerada uma das obras mais importantes da literatura latino-americana. O livro usa do estilo conhecido como realismo fantástico e romance histórico. Foi publicado pela primeira vez em Buenos Aires, na Argentina, no ano de 1967.
A história se passa numa aldeia fictícia e remota na América Latina chamada Macondo. Esta pequena povoação foi fundada pela família Buendía – Iguarána. O desenrolar da trama cai em volta das gerações das famílias citadas. Inclusive, algumas edições deste livro vem com a árvore genealógica dessas famílias para o melhor entendimento vindo dos leitores.
Uma obra universal, trata do próprio esquecimento, do sentimento da solidão, com tantas metáforas e passagens profundas, o colocando como uma obra obrigatória na estante de qualquer amante de literatura.
3° O morro dos ventos uivantes
Pelo menos uma das irmãs Bronte tinha que estar nesta lista. O morro dos ventos uivantes foi publicado no inverno de 1847 e é o único romance da escritora inglesa Emily Bronte. A trama retrata a história conturbada de Catherine Earnshaw e seu irmão adotivo, Heathcliff. A narração do livro é feita por dois personagens, Mr. Lockwood, que narra principalmente o início e o fim da trama, e Nelly, empregada da família Earnshaw.
Praticamente todos os personagens são expostos a alguma forma de sofrimento. Inveja, raiva, soberba, ciúme e rejeição são apenas alguns dos sentimentos vivenciados pelos personagens. Não é à toa que os críticos da época se sentiram incomodados. Alguns acusaram o romance de conter violência psicológica, considerando-o excessivo, e outros apontaram as imagens como “chocantes das piores formas de humanidade”.
Exagerada ou não, incômoda ou não, de qualquer forma, a obra de Bronte é uma bela entrada no mundo dos clássicos.