Os festivais musicais estão em alta após o período pandêmico de Covid-19. As festas de fim de ano marcaram a volta dos grandes shows e line-ups com artistas variados, mostrando a importância destes eventos para a população, que esteve privada deste tipo de entretenimento durante a pandemia. Anunciado pelas festas de final de ano, 2023 iniciou com grande estilo, sendo anunciados diversos festivais musicais em grandes capitais do país, como São Paulo.
Porém, o que chama a atenção é a quantidade de artistas locais que têm sido inseridos nesses eventos, o que é louvável considerando a grande visibilidade que produções do gênero oferecem para músicos que estão começando a carreira, podendo construir uma base significativa de admiradores, indo em direção ao sucesso.
A inserção de artistas regionais, entretanto, não é exatamente uma novidade, mas a quantidade de músicos de diversas regiões, que estão sendo colocados nos shows, é bem interessante. Não apenas por que a música nacional é diversa e original, mas por que há um tipo de representatividade cultural brasileira ao se inserir músicos do norte, nordeste, sul, sudeste, enfim, de todas as regiões do Brasil. É quase como juntar os estados brasileiros em um só evento.
Empresários do país têm notado como este aspecto está em alta, as novas gerações estão buscando mais informações sobre músicos locais, valorizando o que vem de sua terra natal. É admirável ver o quanto esses artistas têm chamado a atenção em um mercado que, em sua maioria, é voltado para músicos que alcançam sucesso no mainstream. Por conta deste fator, grandes artistas regionais costumam chamar a atenção nas redes sociais antes de subirem aos palcos, conquistando legiões de apreciadores.
Porém, a principal questão acerca deste tópico é a importância desses músicos em festivais do País, por representarem uma das melhores coisas que o Brasil pode oferecer para as pessoas: a diversidade. Claro, estou me referindo a diversidade musical, querido leitor. E isso o Brasil tem de sobra.