1. Prenda minha, Caetano Veloso (1998)
Sabemos que Caetano é atemporal. Mas também sabemos que sua obra é tão vasta que algumas coisas acabam por ficar ali, de lado, escondidas e esquecidas. Em 1998, Caetano presenteou o Brasil com o show “Prenda Minha”, que se tornou um disco lindíssimo naquele mesmo ano. Com clássicos como a música de trabalho “Prenda Minha”, “Drão”, “Sozinho” e “Carolina”, Caetano traz um clima super leve e intimista, mesmo num disco ao vivo. Vale a pena!
2. Fica comigo esta noite, Simone (2000)
Pra mim, Simone é uma das vozes femininas mais bonitas que há nesse Brasil. Um amigo me apresentou a música “Desenho de Giz”, de João Bosco, cantada por ela durante esta quarentena e acabei descobrindo esse disco. A participação do próprio João Bosco deixa o disco muito mais luxuoso! Outras músicas como “Sentimental Demais”, “Nervos de Aço”, “Anunciação” e “Lenha” também estão no disco. Aproveito para dizer que todos os domingos, às 18h, a cantora tem feito lives impecáveis em seu instagram (@simoneoficial). Imperdíveis, o disco e as lives!
3. Caminhos do Coração, Gonzaguinha (1982)
Nove anos antes de sua morte, Gonzaguinha presenteou a música nacional com este disco riquíssimo. Sou suspeita para falar, o cantor é um dos meus preferidos. Com o clássico “O que é o que é?”, Gonzaguinha também traz “Felicidade” e “Caminhos do Coração”. São 10 músicas que embalam e esquentam o coração. Ontem, dia 29 de abril, fez 29 anos de sua partida desse mundo, que com certeza perdeu muito sem esse enorme artista.
4. Maria de Fátima Palha de Figueiredo, Fafá de Belém (2000)
Um dos discos mais envolventes que já ouvi. Até pensei muito antes de trazê-lo para a lista, por ser muito fã de Fafá, mas, dai a César o que é de César. Na virada do milênio, Fafá lançou este disco impecável, com músicas que aparentam boleros. Há músicas consagradas como “Nada por mim”, de Herbert Vianna e Paula Toller, “Tortura de Amor”, de Waldick Soriano e “Sob Medida”, de Chico Buarque. Minhas outras preferidas são “Preciso aprender a ser só” – também consagradíssima na música brasileira -, “Foi assim”, que é um clássico na voz de Fafá, e “Amor em Paz”. As músicas ganham arranjos lentos e intimistas. Uma delícia de ouvir!
5. Samba Meu, Maria Rita (2007)
Para os dias em que se quer ficar pra cima ou que já acordou assim, um samba! Tenho adorado ouvir samba durante esse período, e pra mim, Maria Rita é expert quando o assunto é este. A cantora em 2007 se rendeu ao samba e lançou o seu primeiro disco com músicas do estilo, desde então, tem gravado mais samba que qualquer outra coisa. E como a gente agradece por Maria Rita ter encontrado o samba! No disco, há músicas que ficaram conhecidíssimas em sua voz, como “Tá perdoado”, “Num corpo só” e “Maltratar não é direito”. Um disco pra cima, com letras lindas e samba no pé!
Se deliciem! Todos os discos estão disponíveis no Spotify.