Dia mundial do animal de rua, dia 4 de abril. Essa data foi criada por organizações holandesas como uma forma de ajudar a diminuir o número de animais abandonados. Mesmo sem ser uma data oficial, várias organizações ao redor do mundo aproveitam para chamar atenção acerca de milhões de animais que vivem nas ruas desse planeta chamado Terra.
Esses animais não escolheram viver nas ruas, eles foram abandonados por alguém, e lá vivem sob sol e chuva, sem alimento e exposto às doenças e todos os tipos de perigo, inclusive vulneráveis à maldade do mesmo ser humano que o abandonou. Porque existe a pessoa que abandonou e tem aquela pessoa que se incomoda com a presença do animal de rua.
E ainda tem o que leva comida com veneno, assim consegue matar vários ao mesmo tempo. O animal faminto corre pra devorar o alimento. Apesar de ter sido jogado nas ruas pelo humano, ele vai confiar mais uma vez no seu algoz que, desta vez, traz a morte embrulhada num pouco de comida.
O animal, quando jogado na rua, é vítima e, ao mesmo tempo, se torna uma ameaça ao ecossistema pois, lutando pela sobrevivência, pode causar a extinção de algumas espécies de animais silvestres. Não podemos esquecer que quem cria essa situação é o ser humano, o mesmo que vai caçar, aprisionar ou matar esse pobre sobrevivente.
Seria perfeito se não precisasse ter “o dia do animal rua”, se existisse uma política verdadeiramente voltada para essa causa, se os políticos que são eleitos colocando os animais de rua nos braços não sumissem durante o mandato e se as pessoas assumissem a guarda responsável, cuidando daquele ser que veio ao mundo para amar sem limites.
Percebam que são muitos “se”, mas sonhar faz parte da nossa natureza. Quem sabe aquele pensamento, que invadiu muitos corações, de que “depois da pandemia, as pessoas voltariam melhores”, aconteça e alcance naqueles que, por algum motivo, causam dor e sofrimento aos animais.