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A convivência da criança com o animal de estimação

Os animais que viviam no quintal fazendo a guarda da família passaram para o interior da casa, passaram de guarda a amigo, em muitos casos é considerado e tratado como um filho. Porém, a chegada de uma criança deixa alguns tutores apreensivos. É natural que os pais estejam cheios de dúvidas e preocupação. Afinal, vai chegar um novo membro na família.

Como será que o pet vai reagir? Será que faz mal para a criança? Isso sem citar os mitos repetidos por quem acha que animal não pode conviver com criança, muitas vezes essa pessoa nunca nem teve um animal, mas se acha autoridade no assunto.

A chegada da criança na família é um dos motivos que gera bastante abandono de animal. Ao invés de preparar o pet , falar sobre o bebê, arrumar o quarto na companhia dele e, na hora que a criança chegar, mostrar, deixar cheirar e, aos poucos, uma rotina com o animal e a criança. Alguns preferem o mais cômodo, doar para alguém , colocar para adoção, ou até mesmo levar para um passeio sem volta – daqueles em que o carro para e larga o animal numa estrada jogado a sorte.

A convivência da criança com o animal cria laços de amizade, de lealdade, amor ao próximo. Pesquisadores afirmam que a criança no momento de conflito procura a companhia do animal. Inclusive conviver com o animal é essencial para ajudar o jovem a desenvolver diversos aspectos de sua saúde, principalmente funções ligadas ao sistema imunológico.

Segundo a psicóloga Jessica Chaves, que é especialista em Terapia Analítico Comportamental e mãe de um bebê: “Os benefícios vão desde a saúde física até a psicológica.” Ela ressalta que há inúmeros estudos no meio médico que demonstram resultados positivos dessa convivência e cita, como exemplo, a diminuição da probabilidade da criança desenvolver alergias respiratórias. Quanto ao aspecto psicológico, a criança tende a desenvolver mais empatia e cuidado. Se pais souberem explorar essa relação, a criança pode desenvolver melhor o senso de responsabilidade.

Então, depois de saber como faz bem a criança crescer na companhia de um pet, fica o apelo: não se desfaça do seu animal, converse com o pediatra, não tire a oportunidade de seu filho ter essa convivência.

Se você ama seu animal com certeza vai sempre existir lugar para ele na sua família, na sua vida no seu coração. Como diz Peninha: “Quando a gente gosta é claro que a gente cuida.”

 

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