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Rádio ou Streaming: O que selecionar na hora de escutar música

   Os meios digitais estão sendo cada vez mais utilizados pela mídia. Atualmente , são muitas as formas de transmitir informações variadas para um grande público. Os celulares estão em alta no momento com a possibilidade de serem facilmente acessados e pela praticidade na hora de buscar algum tipo de conteúdo. Por isso, algumas pessoas dizem que o rádio corre o risco de ser extinto pela ascensão dos serviços de streaming, que disponibilizam a característica principal dessa ferramenta, o “on demand”, ao escutar alguma canção. Entretanto, acho que essa afirmação é um tanto equivocada, considerando que o rádio, por mais antigo que seja, continua a proporcionar alguns diferenciais por meio de seus programas, quadros e estrutura no geral. Portanto, vamos discorrer um pouco sobre rádio e o streaming na hora de escutar música.

   Os serviços de streaming são muito utilizados por um público variado para ouvir seus artistas e bandas favoritas. É interessante notar como a forma de escutar obras musicais foi sendo moldada com o avanço tecnológico. Atualmente, são vários os aplicativos disponibilizados para o público com a mesma premissa: escutar a música que você quer, na hora que quiser e sem anúncios. Parece ser a forma perfeita de se escutar uma canção, mas não é a mesma coisa que escutá-la por meio de um programa de rádio.

   O rádio tem uma magia inconfundível, quase que enigmática. Talvez o principal atrativo desse meio de comunicação, além do baixo custo e ser prático de se transportar, é a interação entre locutores e ouvintes durante a programação que chama a atenção de seu público alvo quanto ao estilo musical veiculado e por conta, inclusive, da personalidade de seus apresentadores. De fato, os locutores fazem a diferença nos quadros de rádio por criarem uma atmosfera de aproximação e intimidade com os ouvintes, falando com diversos apreciadores de música como se fossem seus amigos, construindo uma marca para as emissoras.

   A interação com os ouvintes é uma característica muito importante para a construção da popularidade do rádio na hora de se escutar uma canção. Além da interação com o público, a sensação de se escutar uma música que você gosta, entre tantas outras da programação, é realmente excepcional, principalmente se o seu pedido de música for atendido pelos apresentadores. Afinal, não é apenas você quem a está escutando, mas todos os ouvintes do programa.

   Atualmente, podemos ver que, apesar de a tecnologia estar avançando cada vez mais, alguns aspectos considerados “antigos” são inseridos no cenário contemporâneo. O ato de escutar rádio, nos dias de hoje, pode ser visto por alguns como algo um tanto antiquado. Entretanto, os demais meios de comunicação seguem o caminho da convergência, sobrevivem em articulação uns com os outros. Com o rádio não é diferente.

   Os aplicativos de streaming de música notaram que o público apreciava bastante o serviço “on demmand”, mas queria poder escutar radialistas ou programações parecidas com as veiculadas pelo meio de comunicação. Em virtude disso, podemos encontrar serviços disponibilizados por esses aplicativos que buscam se assemelhar, ou disponibilizar, uma estrutura radiofônica para seus consumidores.

   Portanto, podemos ver que as duas formas de se escutar música podem ser um tanto distintas, mas parecem andar juntas em certos aspectos. Essa é uma análise bem superficial (ou não) de pontos que podem ser muito úteis na hora de se selecionar uma forma de apreciar uma canção. Porém, de um jeito ou de outro, o que realmente importa é escutar música da forma que for mais viável para cada pessoa.

 

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