Quando falamos de Pitágoras a primeira coisa que vem à cabeça são os números, teoremas e filosofia. Mas poucas pessoas sabem de sua influência em um elemento que costumamos consumir com frequência durante o dia a dia: a música. Vou mostrar pra vocês alguns feitos interessantes desse estudioso tão importante para a sociedade, mas relacionados à primeira arte.
Quem não conhece Pitágoras pode não se familiarizar muito com seus trabalhos. Pitágoras de Samos era um filósofo e matemático grego, conhecido por ser o fundador do Pitagorismo – um movimento de estudiosos que se identificavam com os seus estudos e formas de pensar. Não há muitas informações sobre o filósofo, mas há registros de sua influência na música.
Indo além dos números Pitágoras, sempre muito curioso, considerava a música como um elemento natural. E assim como todos os outros elementos naturais, para ele, ela era composta por números e relações numéricas. Tudo bem, Pitágoras realmente gostava de números e relaciona-los com os diversos aspectos da vida, mas o estudioso revolucionou a arte musical ao descobrir o que seriam as escalas tonais.
Pitágoras, inclusive, criou um instrumento musical chamado “monocordo”, que contém apenas uma corda, mas pode ter uma variação sonora dependendo do local onde é tocado. Por meio da divisão exata de espaços nesse instrumento, as notas musicais variam e emitem um som diferente. Esse fator seria uma escala musical moderna, que diferia da que era utilizada na época.
O filósofo descobriu um instrumento que viria a inspirar outros utilizados atualmente, como o violão, o piano e o violino. A escala musical formulada pelo estudioso foi transformada séculos depois na escala temperada, que é a que conhecemos atualmente, utilizada por músicos do mundo todo, sendo dividida em tons, semitons e oitavas. Realmente, Pitágoras não apenas foi um gênio matemático, mas um músico de altíssima qualidade, que viria a ajudar no desenvolvimento musical para chegarmos nas diversas sonoridades que obtemos nos dias de hoje.