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A história das marchinhas de carnaval

   Estamos em fevereiro, a época do ano mais aguardada pela maioria dos brasileiros. Carnaval é tempo de festas e de se encontrar com os amigos, é um período tão animado que transmite o estereótipo do que é ser brasileiro para o mundo inteiro. As comemorações carnavalescas são tão conhecidas que turistas de todos os lugares do mundo vêm participar dos diversos desfiles coloridos feitos pelos que adoram festejar. Apesar da quantidade de características marcantes que fazem do carnaval algo tão memorável, a principal delas são as músicas produzidas pra festa. As marchinhas.

   Com a pandemia da COVID-19, sem poder ir até um local tumultuado para dançar e curtir, o que mais deve animar aqueles que amam o carnaval são as canções. Mas vocês já se perguntaram como essas músicas surgiram? Há marchinhas que são tocadas até hoje, mas foram compostas há 30 anos atrás. É incrível o fato de que elas ainda permanecem nos ouvidos dos que participam das festas carnavalescas.

   As marchinhas de carnaval são canções populares que foram produzidas nos anos 20 aos anos 60. A primeira marchinha de carnaval foi composta por uma mulher chamada Chiquinha Gonzaga, em 1899. O nome da canção é “Ó abre alas”, que é uma das produções carnavalescas mais famosas. O gênero “marchinha”, é derivado diretamente dos portugueses, que tinham marchas populares portuguesas.

   O interessante sobre as marchinhas é que elas têm ampla semelhança com as marchas militares (inclusive, é por isso que são chamadas assim), mas a diferença é que têm um ritmo mais acelerado e melodias menos elaboradas, com letras engraçadas e de duplo sentido. Essas produções faziam um grande sucesso em território nacional e inspiraram artistas a compôr canções feitas especialmente para o carnaval brasileiro.

   O gênero foi muito escutado principalmente durante os anos 30, 40 e 50. Na época as marchinhas eram divulgadas nas rádios antes do período festivo, pra que a população soubesse as letras de cada canção que seria tocada no carnaval. Todos escutavam atentamente a programação com o intuito de saber quais músicas seriam lançadas para a festa.

   Porém, nos anos 60, o samba estava sendo inserido nas comemorações carnavalescas e logo as marchinhas foram sendo menos escutadas. Entretanto, elas voltaram a ser apreciadas com o passar dos anos, muitas pessoas as escutaram quando eram crianças ou em desfiles mais recentes. Isso mostra como o gênero é importante para a população em diversos aspectos. Essas canções, que contam fatos variados, fazem parte da história e da cultura brasileira.

 

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