Uma novidade do mercado de cinema e audiovisual está próxima: o streaming Disney + chegará ao Brasil no próximo dia 17/11. A plataforma contará com da Disney, da Pixar, da Marvel, de Star Wars e da National Geographic.
Devido ao lançamento do novo streaming, as produções das marcas citadas saíram de outras plataformas do mercado audiovisual que estavam hospedadas anteriormente, como Netflix e Amazon Prime Video.
O Disney + já acumula 60,5 milhões de assinantes nos países em que está disponível desde sua estreia nos Estados Unidos, em novembro do ano passado. No Brasil, a plataforma terá o custo mensal de R$27,90, ou 279,90 por ano (equivalente a R$ 23,32 por mês).
Mas afinal, o que podemos esperar do Disney + no Brasil?
Do ponto de vista do crescimento e da expansão das opções de streamings de audiovisual, a chegada da plataforma é positiva. Sem dúvida, as marcas que a Disney possui detêm produções que merecem ser vistas e revistas. E um serviço que as organize e as armazene num lugar teoricamente cai como uma luva para o consumidor.
Entretanto, a realidade não é bonita como parece. Vejamos bem: somando filmes e séries da Disney, da Pixar, da Marvel, de Star Wars e da National Geographic, temos parte significativa do mercado cinematográfico. É uma fatia grande do audiovisual centralizado num só lugar.
Além de remover de outros serviços de streamings, a Disney anunciou que vai parar de lançar seus filmes e séries no formato de DVD e que vai retirá-los, também, da programação dos canais de TV brasileiros. Em suma, sem assinar o Disney +, não haverá alternativa legais para consumir os conteúdos das marcas.
Sim, é verdade que outras marcas (Netflix, Amazon Prime Video, Globoplay etc) já concentram suas produções em suas plataformas. A diferença é que esses serviços não concentram a quantidade de produções históricas e relevantes que a Disney detêm. São centenas de filmes que marcaram gerações, séries que fizeram história na trajetória do cinema mundial.
O Disney + cairá nas graças do povo brasileiro como outros streamings conseguiram? Ou será que a centralização das produções dessas marcas tradicionais num só lugar irá colaborar para que serviços alternativos sem legalidade voltem a ter força? Resta a nós, fãs de cinema, acompanhar as cenas dos próximos capítulos.