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Categoria: Coluna Heitor de Almeida

Namorado da solidão

Sou um notívago e não me canso de dizer que gosto da madrugada. Mesmo que tenha anunciado meu distanciamento da boemia várias vezes, mas ele não consegue durar muito e volto para as mesas de bares e botequins. O grande dramaturgo Antônio Abujamra falava que a “solidão não lhe deixava sozinho” e assim refugio a…
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A tal Marina Morena

Dorival Caymmi compôs uma das músicas mais célebres da primeira metade do século passado. A tal “Marina”, apesar de ser um retrato machista do eu-lírico que não queria que a amada usasse maquiagem, mas é em contradição de um compositor sempre doce, além da melodia ser tocante. Décadas depois, muitas Marinas entendendo isso rejeitam a…
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O reavivar de uma nação

Olho-te com amor, meu país. Te vejo com fervor e esperança de agora reencontrar teus trilhos de onde jamais deveria ter saído. Veste a tua camisa verde amarela sem vergonha de vibrar o gol que também demos na política com outras cores. Canta, meu Brasil, que dê para ouvir do Oiapoque ao Chuí. Deixa tuas…
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Quem sou eu?

Quando eu era criança, o que faz alguns anos, a imaginação me levava para muitos mundos. Nas brincadeiras que a idade ofertava eu poderia ser quem eu quisesse. Por vezes, era o General que impedia os amigos de invadirem o reino, por outros era o Pirata caolho caçando o tesouro, já fui até o Imperador…
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Aos que me mataram

Deitado nesse longo e imposto descanso, assisto mais um fim de tarde. Sempre os detestei e agora ainda mais, junto da flacidez de minhas pernas e a magreza do meu corpo. Uma coisa me consola, estou como meu país: deitado em berço esplêndido e sem hora para acordar. Entre um cochilo e outro tanta coisa…
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O que sobrou de nós

Quando as luzes se apagam, as cortinas fecham e os olhos descansam, minha mente fervilha de questões e me afastam do sono. Dentro do meu orgulho, preciso confessar nestas linhas, que mais poderiam ser em forma de carta, mas prefiro as fazer como crônica solitária, que não canso da tentativa de descobrir as sobras de…
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