Filho de Adamastor Bráulio Silva Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha, Glauber Rocha nasceu na cidade de Vitória da Conquista- Bahia e era o filho mais velho de 4 irmãos.
Em 1947, mudou-se com a família para Salvador, onde seguiu os estudos no Colégio 2 de Julho, dirigido pela Missão Presbiteriana, ainda hoje uma das principais escolas da cidade.
Seu talento e vocação para as artes, foram descobertos enquanto escrevia e atuava em uma peça, além de participar de programas de rádio e grupos de teatro e cinema da cidade.
Começou a realizar filmagens ao mesmo tempo que ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, mas abandonou para iniciar uma breve carreira jornalística, já que seu foco sempre foi o cinema.
Sempre prezou por um outro tipo de arte, com uma nova estética e uma outra visão da realidade.
Em 1971, Glauber foi exilado em Portugal e nunca mais voltou.
Glauber Rocha realizou vários curtas-metragens, ao mesmo tempo que se dedicava ao cineclubismo e se dedicava a uma produtora cinematográfica.
“Deus e o Diabo na Terra do Sol”(1963), “Terra em transe” (1967) e “ O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969) são três filmes que traz uma crítica social que se alia a uma forma de filmar totalmente diferente do que era conhecido.
Com o filme “Barravento”, ele foi premiado no Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary, na Tchecoslováquia, em 1964.
Um ano depois, com ‘Deus e o diabo na terra do sol’, conquistou um importante prêmio no Festival de Cinema Livre da Itália e o Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Cinema de Acapulco.
Foi com “Terra em Transe” que tornou-se reconhecido, conquistando importantes prêmios do Cinema.
Ele morreu em 22 de agosto de 1981, vítima de um choque bacteriano.