Os humanos e os animais convivem há milhares de anos. Embora os animais tenham chegado primeiro, o homem entendeu ser superior e começou a domesticá-los, e quando o animal não tem mais utilidade, seja por velhice, doença ou por não conseguir realizar o trabalho para o qual foi designado, é rapidamente descartado.
Relembrando uma das maiores crueldades contra os animais, praticada no dia 3 de novembro de 1957, quando cientistas colocaram Laika, uma linda cachorrinha que vivia pelas ruas de Moscou, dentro de um foguete rumo ao espaço. É possível ver nas fotos a cadela com o semblante ingênuo, língua para fora e cara de felicidade.
Foram seis horas de sofrimento, até que sua morte fosse registrada pelos sensores, ela não suportou o calor e o stress. Indagados sobre a escolha da Laika , o cientistas responderam: “que por ser sem pedigree, são mais espertos e menos exigentes” e por ser fêmea não levantaria a patinha para fazer xixi.
Depois de morta, a cadela foi considerada heroína de forma involuntária, claro, porque ninguém perguntou se ela queria ir nessa missão. E assim os humanos continuam decidindo o destino dos animais e praticando suas maldades quando cortam as asas dos passarinhos pra não voar, ferram o gado com suas inicias, arrancam o rabo do garrote, furam o touro com suas espadas ,prendem os pássaros na gaiola, e tantas outras atitudes desprovidas de empatia.
Quando os humanos decidem guerrear, diversos animais como os pombos, cavalos, morcegos e várias outras espécies são usadas como instrumentos de batalha. Porém ,os preferidos são os cachorros, que são treinados para farejar bombas.
Os que escapam das explosões dos artefatos logo são afastados, por ficarem doentes e estressados. Os animais que estão no meio dos bombardeios, os que perdem a família, os presos no zoológico, ficam tão desesperados com o barulho das sirenes, dos aviões, das bombas, que com seu corpo quebram barreiras cercas e saem correndo sem direção.
Vale lembrar os que amam e respeitam os animais, que lutam pelo fim dessa barbárie, criando leis que protegem e garantem o direito à vida desse seres que tanto ensinam sem ser preciso pronunciar uma palavra.