O tempo se mostra fatídico, sugestivo como de costume ao ato de assistirmos a vida do lado oculto da lua, onde o preconceito nos leva a crer na frieza da ilusão do controle. Quando na verdade, o impactante está sobre nosso encontro interno, como o sentimento de uma queimadura solar, em que buscamos cutucar feridas pelo achismo da familiarização curativa e a angústia da espera se torna inconsideravelmente muito maior.
A verdade é que tal contaminação dirige alcançando o ponto de nos reconhecermos como indivíduos passageiros e distantes do poder. Como se o custo valesse a pena, mas nunca devemos esquecer da sombra.
A nossa mais fiel e tranquilizante parceira de existência, seja para onde formos, ela sempre estará conosco, sendo frienta e pouco notada por nós mesmos, e na sua maneira de ser, a única que nos reivindica o verdadeiro significado de segurança, por justificativas de nunca ousar escapar de nossos “pontapés”, apesar de sempre esquecermos de sua presença.